Apresentações culturais integram congressistas do III Congresso Catarinense de Psicologia

Apresentações culturais integram congressistas do III Congresso Catarinense de Psicologia

Um projeto social e dois de empoderamento feminino foram exibidos às(aos) participantes

Os três primeiros dias do III Congresso Catarinense de Psicologia Ciência e Profissão foram marcados por apresentações artísticas e culturais. No primeiro dia, logo após a conferência de abertura de Maria Aparecida Bento, os congressistas foram recepcionados pelo grupo Cores de Aidê, de Florianópolis, que agrega mulheres diversas - em seus percursos, histórias, estéticas, vivências, gerações e procedências - através da percussão, fazendo-as convergir na compreensão da potência artística e política do samba reggae. O grupo em forma de marcha levou os conferencistas para o coquetel de lançamento do evento.

A banda caracteriza-se pela sua identidade nas composições autorais, espetáculos cênicos, repertório, figurino, coreografia, arranjos de vozes, entre outros.

No segundo dia de Congresso, as(os) participantes foram surpreendidos pelo grupo de canto das crianças da comunidade Chico Mendes (Geração da Chico), de Florianópolis, através do maestro da comunidade e professor de música do projeto. “O Projeto Geração da Chico é um espaço para o desenvolvimento psicológico através de brincadeiras e oficinas socioeducativas para as crianças da Chico Mendes”, disse a psicóloga Carolina, fundadora do projeto.

A última apresentação cultural foi do Maracatu Baque Mulher de Florianópolis, grupo formado por aproximadamente 20 mulheres, todas residentes da Ilha de Santa Catarina, que se reúnem para tocar maracatu de baque virado, compartilhar experiências e fomentar o empoderamento feminino. O movimento leva para as ruas e apresentações mensagens sobre as diferentes questões vivenciadas pelo mundo das mulheres - permitindo reflexões sobre violências verbais, psicológicas e físicas, racismo contra a mulher negra, valorização das matriarcas nas tradições da religião de matriz africana e indígena, e ainda, sobre o poder feminino e o legado das mulheres que lutaram por seus direitos básicos.

O Maracatu Baque Mulher é originário de Recife, regido e coordenado pela Mestra Joana Cavalcante e conta hoje com diversas integrantes da nação e de grupos filiados de outros estados. São mais de 200 mulheres participantes distribuídas em mais de 20 cidades por todo o Brasil.

Fotos