Dentre as atividades promovidas pelo III Congresso Catarinense de Psicologia e 10º CNP, foi realizado o Encontro de Articulação em Defesa dos Direitos Humanos no Estado de Santa Catarina, na sexta-feira, 31 de agosto. As entidades, cidadãs e cidadãos participantes do encontro debateram o tema "Por uma Santa Catarina sem torturas: desafios para implementação do sistema de prevenção à tortura".
Durante o debate vários temas foram levantados. A psicóloga Marilena Deschamps Silveira, do Projeto Clínicas do Testemunho, destacou que "a tortura é como uma flecha no campo psíquico da pessoa, que dói muito quando mexida. E a Clínica (do Testemunho) foi um trabalho de construção de confiança para essas pessoas".
Bárbara Coloniese, perita grafotécnica, apresentou um cenário dos direitos humanos para pessoas em privação de liberdade e apontou que "é preciso avançar o diálogo com os responsáveis pelos sistemas prisionais do convencimento para falarmos de obrigatoriedade".
Nesta mesma atiividade foi elaborado um manifesto, o qual foi apresentado antes da Conferência “Promoção de Igualdade Social, Inclusão, Lutas contra o Racismo, a Discriminação e o Preconceito”, proferida pelo professor Saulo Luders Fernandes, no dia 01 de setembro de 2018, convocando para uma assinatura conjunta com o objetivo de manifestar à sociedade e aos órgãos governamentais a profunda indignação pelo recrudescimento de um projeto de sociedade excludente que vem dominando o cenário político brasileiro.
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